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Por Leandro Batagin / 6 min de leitura
O cálculo do custo de um funcionário para a empresa vai muito além do salário mensal. Envolve, portanto, uma série de encargos e benefícios que, quando somados, representam uma parte significativa do orçamento empresarial. Este artigo, então, abordará detalhadamente os componentes desse cálculo, oferecendo uma visão clara e prática para gestores e empreendedores. Vamos, assim, explorar os diferentes tipos de custos envolvidos e, além disso, fornecer um guia completo para você entender e gerenciar melhor suas despesas com pessoal.
O salário bruto é o ponto de partida para o cálculo do custo de um funcionário. Este valor é o montante acordado no contrato de trabalho antes das deduções de impostos e contribuições.
O empregador deve contribuir com uma parcela ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa contribuição é de 20% sobre o salário bruto do funcionário. Além disso, o empregador recolhe a parte do empregado, que varia de 7,5% a 14%, conforme a faixa salarial.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é, portanto, um direito do trabalhador. O empregador, além disso, deposita mensalmente 8% do salário bruto do funcionário em uma conta vinculada ao empregado.
O custo das férias remuneradas deve ser considerado no cálculo. A cada 12 meses de trabalho, o funcionário tem direito a 30 dias de férias com um adicional de 1/3 do salário.
O custo das férias remuneradas, portanto, deve ser considerado no cálculo. Afinal, a cada 12 meses de trabalho, o funcionário tem direito a 30 dias de férias, além de um adicional de 1/3 do salário.
O vale-transporte, além de ser um benefício obrigatório, é essencial para o deslocamento do funcionário até o local de trabalho. Dessa forma, a empresa subsidia parte do custo, descontando até 6% do salário bruto do empregado.
Embora não obrigatório por lei, muitas empresas oferecem vale-alimentação ou vale-refeição como benefício, o que pode variar de acordo com a política interna da empresa.
Investir em treinamento e capacitação dos funcionários é crucial para o crescimento e a competitividade da empresa. Os custos com treinamentos, cursos e workshops devem ser considerados, pois impactam diretamente a produtividade e a qualidade do trabalho.
Para funcionários que trabalham em escritório, é necessário fornecer computadores e softwares adequados para o desempenho das funções. Este custo pode incluir a compra e a manutenção de equipamentos e licenças de software.
Para trabalhos que envolvem riscos, a empresa deve fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Estes equipamentos são essenciais para garantir a segurança e a saúde do trabalhador.
Oferecer planos de saúde e odontológicos é um diferencial competitivo para atrair e reter talentos. Esses benefícios podem ser custeados integralmente pela empresa ou em regime de coparticipação com o funcionário.
Algumas empresas oferecem seguro de vida como um benefício adicional. Este custo pode variar conforme a cobertura escolhida e o perfil dos funcionários.
Quando ocorre a demissão de um funcionário, a empresa deve arcar com alguns custos adicionais, como:
Para ilustrar, vejamos um exemplo prático. Suponhamos um funcionário com um salário bruto de R$ 2.000,00. Os encargos e benefícios são calculados da seguinte forma:
Totalizando aproximadamente R$ 3.068,89, considerando apenas os custos diretos. Este valor pode variar conforme outros benefícios e custos adicionais.
O cálculo do custo de um funcionário para a empresa é, de fato, uma tarefa complexa que vai além do salário bruto. Além disso, envolve uma série de encargos trabalhistas, benefícios obrigatórios e adicionais, assim como custos indiretos como treinamento e equipamentos. Com uma análise detalhada e um planejamento financeiro adequado, é possível, dessa forma, gerenciar esses custos de forma eficiente, garantindo, consequentemente, a sustentabilidade e o crescimento do negócio.
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